sexta-feira, 7 de junho de 2013

O CARA DE PAU

Conheci um rapaz
Que era muito cara de pau
De nada tinha vergonha
E sempre atingia algum ideal.

Dirigia-se às moças
Pedindo-as em casamento
E ao levar os famosos foras
Prosseguia sem lamentos.

Quando chamado à atenção
Agia com a máxima naturalidade
E até com muita frieza
Era a sua real personalidade.

Fingia também, não escutar
Fazia-se desapercebido
E assim ia vivendo
Sabia como ser fingido.

Sempre fazia poucos casos
Das diversas situações
Falava e fazia cinicamente
Agia com diferentes ações.

Sabia como disfarçar
Até fingia não ver ou ouvir
Era muito dissimulado
E friamente sabia se exibir.

Autor: Antonio Cícero da Silva(Águia)


2 comentários:

  1. Não é fácil conviver com uma pessoa assim. Eles agem levianamente acabam destruindo corações. Um belo poema Cícero. Hoje venho te convidar para a nossa festa de comemoração. E ela está acontecendo porque você sempre se fez presente no meu espaço levando o seu imenso carinho. Deixo meu sincero agradecimento e te espero para mais esta singela celebração.
    Beijos com meu eterno carinho
    Da amiga de sempre
    Gracita

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    1. Para mim é um imenso prazer, cara amiga Gracita, em sempre estar com todos vocês... Grato e abraços...

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